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segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Risoteria Villa Lobos (São José dos Campos - SP) - 09/08/2016



"Vamos comer um arrozinho?". O singelo e simples convite ficaria muito mais ostentoso e sofisticado se fosse substituído por um "vamos comer um risoto?", não é mesmo? Mas é só impressão, já que risoto em italiano quer dizer literalmente "arrozinho". Até pouco tempo atrás, no mesmo local da Risoteria Villa Lobos, funcionava o Bistrô Espaço CDC, cujo nome nunca me chamou muito a atenção. A casa fica numa rua por onde passo quase todo dia, e quando notei a mudança de nome já fiquei bem mais animado. Chris, que também adora um "arrozinho", não se fez de difícil e me acompanhou com prazer. Como é possível ver na foto abaixo, ao lado do restaurante funciona uma boutique de vinhos que, segundo um dos garçons, vende vinhos com bons preços, já que os produtos são comprados diretamente dos produtores.

Felizes antes de comer

Ainda do lado de fora do restaurante, antes da entrada do salão principal, nos chamou a atenção o belo telhado verde, feito de plantas, com algumas mesinhas altas, que são usadas pelos clientes em espera quando o restaurante está cheio. Mas também nos serviu direitinho para sentarmos nos momentos em que a Chris precisava sair para fumar. Do lado de dentro, ambiente despojado, com cadeiras coloridas e confortáveis, e belos quadros nas paredes. Um deles, colado à nossa mesa, mostrava uma mulher meditando em meio a prédios em uma grande cidade. A imagem dá a dica: relaxe e aproveite a comida!

O despojado e colorido e a complicada e perfeitinha

Chris sob o telhado verde

De posse dos coloridos e bonitos cardápios, começamos a dar uma olhada nas entradas disponíveis. Para molhar a boca pedimos duas long neck da Stella Artois (R$ 7,90 cada, 275ml), que vieram em um baldinho com gelo. Acabamos tomando cinco, porque né, tava ali, geladinha, enfim. Entre as opções de entrada, algumas saladas, brusquetas e o palmito pupunha assado com vinagrete e alcaparras (R$ 39), que foi o que pedimos. Enfeitando o palmito vieram o que acreditamos serem mini-folhas de beterraba, que ficaram bem charmosas. Aliás, adoramos a apresentação, elegante e colorida (já usei o adjetivo algumas vezes neste texto). Uma pena que o vinagrete, que dava um contraste perfeito ao sabor forte do pupunha, veio em pouquíssima quantidade. Também poderiam ter caprichado mais nas alcaparras, vieram só umas duas ou três. Mas o palmito estava gostoso e bem macio, fácil de comer.

Quidê o vinagrete que era pra estar aqui?

Para os pratos principais a estrela é a feijoad...mentira, mentira, claro que tem risoto de monte para escolher. São doze no total, dividos entre "vegetarianos", "tradicionais" e "especiais". Em todos eles há a possibilidade de pedir arroz integral no lugar do arroz de risoto. Os preços, para porções individuais, começam em R$ 49 e vão até R$ 89. Há também uma seção do cardápio chamada "especialidades da casa", onde há cinco opções, sendo que três delas também envolvem risoto. Ou seja, tem "arrozinho" para todos os gostos. E é difícil escolher, porque as opções são todas muito apetitosas. Há, por exemplo, o risoto de paio, que é quase uma feijoada em forma de risoto. Acho que nunca nos demoramos tanto para decidir o que comer, e acabamos fazendo um sistema engenhoso de sorteio para chegar a uma decisão, depois que cada um de nós conseguiu reduzir a quatro as possibilidades de escolha.

Chris acabou ficando com um prato da seção "especialidades da casa". O sorteado foi o filé de robalo grelhado, servido com risoto de arroz negro, abobrinha, uvas passas douradas e espuma de capim santo (R$ 89). O cheiro e o sabor forte do robalo não a agradaram, e acabei concordando com ela que estavam mesmo um pouco desagradáveis. Algo deveria ter sido feito, provavelmente na hora de temperar o peixe, para retirar um pouco essa "maresia". Mas ela gostou tanto do risoto, com o agridoce dado pelas uvas passas douradas, e com a cremosidade conferida pela espuma de capim santo, que acabou relevando um pouco o defeito no item principal de seu prato. Para colorir de verde, algumas folhas (pareciam ser de baby agrião) que também serviram para dar alguma crocância ao prato.

Bom que a foto não tem o cheiro da maresia

Meu sorteio acabou resultando na escolha do clássico risoto caprese, com muçarela de búfala, tomate cereja, pesto de manjericão e farofa de nozes (R$ 59). Embora eu goste de pedir pratos diferentes quando vou a restaurantes, também é bom comer um clássico bem feito. Mas, antes de falar se ele estava mesmo bem feito, falemos do prato. Ou do vaso, para ser mais preciso. Sério, nunca vi um prato tão fundo assim. Confesso que dificultou um pouco para "montar" as garfadas, principalmente quando o risoto foi chegando ao fim. Também ficava difícil apoiar os talheres nos momentos em que eu ia dar uma bicada na bebida.

Prato fundo. Muito fundo. Mas fundo pracas.

Apesar deste pequeno (e profundo) problema, o risoto estava delicioso, além de muito bem apresentado, com uma grande "bola" de muçarela no centro do prato, que foi se derretendo aos poucos, a farofa de nozes dando crocância por cima, o pesto nos cantos e mini-folhas de beterraba (ou não) fazendo uma graça por cima. Algumas garfadas vinham com os tomates cerejas que estavam entremeados no arroz, e estas eram as melhores. A profundidade do prato causou outro problema: a porção veio grande demais. Foi difícil chegar ao fim, o que só foi possível porque estava muito bom. E porque eu sou um glutão.

Veja a foto anterior para saber o tanto de risoto que o rapaz comeu

Relaxados e prontos para comer

Embora o restaurante fique ao lado de uma boutique de vinhos, combinamos nossos pratos principais com uma cerveja do estilo witbier chamada Schloss, da Cervejaria Dortmund, de Serra Negra (SP). A garrafa de 500 ml custou R$ 29. Entre as cervejas especiais, a maioria das opções é da Cervejaria Invicta, de Ribeirão Preto.

Para finalizar a refeição o menu lista cinco opções de sobremesa, das quais escolhemos a panna cotta de baunilha fresca, servida ao coulis de caqui e canela com praliné de castanha do pará (R$ 24,90). Não gostamos muito do copo em que ela veio servida, não era muito próprio para compartilharmos. Também achamos que o coulis de caqui, que é um molho, veio em pouca quantidade. Se ele fosse ruim não sentiríamos falta, mas estava muito bom. As castanhas em praliné (cristalizadas com açúcar) também poderiam vir mais fartas. O que salvou foi que a panna cotta, por si só, foi a melhor que já comemos, com uma consistência perfeita e ótimo sabor.

Coulis, praliné, panna cotta, é frescura demais, né?

A brigada de garçons é bastante jovem, o que não significa que seja desinformada ou desinteressada. Não é preconceito, mas às vezes ambas as características são vistas em funcionários jovens de restaurantes. O salão estava relativamente vazio, o que facilitou o serviço em termos de atenção dispensada à nossa mesa. Mas é de se destacar, por exemplo, a solicitude demonstrada nas vezes em que saímos para a Chris fumar. Tínhamos sempre a companhia constante de um dos garçons, que nos deixava informado sobre a chegada de nossos pratos, e vinha verificar se estava tudo bem. Todos tinham boas informações sobre o cardápio, e se mostraram solidários e prestativos quando nos mostramos em dúvida sobre o que pedir. Outro dado interessante foi a presença do chef Tércio Raddatz em nossa mesa, para saber o que tínhamos achado de nossa comida.

O que se pede de uma churrascaria é boa carne, de uma pizzaria é boa pizza. Em uma risoteria, claro, esperamos bons risotos, de preferência melhores do que aqueles que fazemos em casa. Eu me aventuro nessa arte de vez em quando, e a Chris sempre me elogia muito (com sinceridade, espera-se). Mas meus esforços não chegam no mesmo patamar dos risotos feitos por quem é especializado no prato. A Risoteria Villa Lobos faz jus ao nome, e entrega o que promete. Os preços, como deu para perceber, não são dos mais baratos, mas a relação custo-benefício acaba sendo boa, por conta da qualidade da comida. Às quartas-feiras há uma promoção especial que oferece um menu completo com preço mais acessível, mas o próprio garçom não sabe até quando isso durará, porque a promoção depende de uma parceria com uma empresa que já avisou que não vai continuar no projeto. Mesmo sem promoção, eu e Chris concordamos que, devido aos vários risotos que ficamos com vontade de provar, voltaríamos ao restaurante em uma próxima oportunidade. Agora, todas as vezes que eu passar pela Avenida Heitor Villa Lobos vou olhar para o restaurante e pensar "hmmmm, que tal comer um arrozinho?".

AVALIAÇÕES (Primeira nota da Chris, segunda nota do Fê; ao lado do quesito está o peso dele na média final):

Ambiente(2): 9 e 8
Serviço(2): 8 e 8
Entrada(2): 7 e 6,5
Prato principal(3): 8 e 8,5
Sobremesa(2): 8 e 7
Custo-benefício(1): 8 e 7
Média: 8 e 7,62
Voltaria?: Sim e sim

Serviço:
Avenida Heitor Villa Lobos, 841 - Vila Ema - São José dos Campos - São Paulo
Telefone: (12) 3922-0505
Site: http://www.vlobos.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/risoteriavlobos/?fref=ts





domingo, 29 de novembro de 2015

Il Vicoletto (São José dos Campos - SP) - 25/11/2015

Ruela ou beco. Esta é a tradução em português para vicoletto, palavra italiana. A tranquila Rua Ipiranga, onde fica o restaurante Il Vicoletto, pode não ser exatamente um beco, mas é calma e pequena o suficiente para compreendermos o nome dado ao estabelecimento. Fica em um dos trechos mais arborizados e serenos do agitado bairro da Vila Ema. É bem escondidinho, como um tesouro bem guardado.

La facciata

Chegamos às 19h30 e já havia bastante gente por lá. Fizemos reserva, que não chega a ser imprescindível, mas é recomendável. No decorrer da noite o lugar ficou bem cheio. A fachada é bem discreta, assim como a decoração no interior. Mesas e cadeiras de madeira, estas últimas estofadas, proporcionando um bom conforto. Chama a atenção o enorme espelho em uma das paredes, dando uma sensação de profundidade. Para dar um ar rústico, a parede tem "falhas" para que os tijolinhos laranjas fiquem à vista. A cozinha fica atrás de uma parede envidraçada, então é possível aos curiosos observar a movimentação lá dentro. Não gostamos muito da aparência física do cardápio, que carecia de um pouquinho mais de charme e beleza. Era mais condizente com uma cantina, e não com alta gastronomia, como era o caso. Há também um certo problema em relação aos banheiros do restaurante. O espaço é exíguo e limitado a uma pessoa por gênero, e o lavatório é de uso comum, e bastante apertado.  

Chris e o espelhão

Fê e os tijolinhos à vista

Para iniciar os trabalhos, pedimos de entrada o carciofi toscana (R$ 34). Não sabe o que é? Explico. Alcachofra italiana, cogumelos frescos e crosta especial gratinada. A tal crosta especial parecia feita de pão de fôrma torrado, bem crocante. Seja lá do que fosse, estava tudo uma delícia. Acho que "matamos" tudo em uns cinco minutos, porque não conseguíamos parar de comer. Tudo era saboroso, mesmo quando experimentado em separado, coisa que fizemos com todos os ingredientes. Além de sabor, muita textura. Se dá para colocar um porém, é o fato de ser muito grande para uma entrada. Mas não nos fizemos de rogado e acabamos com tudo.

Il antipasto

Depois da maravilhosa entrada, já ficamos ressabiados. Já aconteceu algumas vezes a "maldição" da entrada, quando nos refestelamos com ela, e o prato principal fez "fóin fóin fóin fóin". Mas o prenúncio era bom: apenas oito opções de pratos principais. Gosto disso, significa que a cozinha não tenta abraçar o mundo, e se foca no que sabe fazer. Aliás, com bebidas, entradas, principais e sobremesa, todo o cardápio do restaurante se resume a uma página! Ah, se todos fossem assim. Há também uma lousa, dessas mesmo de escola, onde há algumas opções extras de pratos principais, provavelmente cambiáveis de acordo com o dia, onde os chefs se permitem alguns testes. Havia um gnocchi, por exemplo, que segundo o chef Adolfo Pierantoni tinha sido testado na noite anterior pela primeira vez, pelos próprio funcionários.

Agora é só mangiare

Chris escolheu uma das opções fixas do cardápio, o riso venere di mare (risoto de arroz negro com frutos do mar grelhados, R$ 94). Os frutos do mar eram lula, polvo, camarão e robalo, mas Chris pediu para tirar os dois primeiros, que não são de seu agrado. Seu pedido foi gentilmente aceito pelo chef, que para compensar caprichou nos camarões. Mas desconfio que se viesse só o arroz ela já ficaria satisfeita. Assim como na entrada, todos os itens estavam muito saborosos, de comer gemendo desde a primeira garfada (sim, ela fez isso!). Apresentação bem convencional, mas quantidades perfeitas, com os frutos do mar e o arroz "terminando" ao mesmo tempo. Eu sou famoso na família por ser o "encontrador" de espinhas, e não foi diferente mesmo em um restaurante tão chique. Chris me deu uma garfada, e claro que eu achei uma maledeta e pequenina, o que certamente não é o esperado, tampouco o desejado. Mas podemos dizer que eu salvei a Chris, e a experiência dela se manteve próxima à perfeição.

Nada de moluscos para a Chris, só crustáceos e peixe

Eu escolhi uma opção da lousa, estudioso que sou. Foi o cordeiro com cogumelos e risoto de açafrão (R$ 87). Já tinha comido risoto de açafrão em nossa visita ao Confraria do Sabor, em Campos do Jordão. Mas a impressão é que era a primeira vez que eu comia um risoto de açafrão, com todo o respeito ao Confraria - onde coincidentemente a combinação também era com cordeiro. Aqui no Il Vicoletto, muito sabor, além do cozimento perfeito do arroz. A carne de cordeiro também estava ótima em consistência e gosto, combinando muito bem com o risoto. Uma pena que a proporção não era perfeita, e o risoto acabou "sobrando" no prato depois de terminado o cordeiro. Mas as aspas no "sobrando" são merecidas, porque eu comi o risoto todinho, mesmo sem cordeiro para acompanhar. Uma delícia. Meu final de refeição foi até engraçado, porque a Chris tinha deixado um cadinho da comida dela no prato, e eu comecei a misturar os restos dela com os meus, ficando tudo uma zona. Mas uma zona das boas.

Tem um tomatinho querendo fugir

Se para os pratos principais as opções são enxutas, para as sobremesas o conceito é radicalizado: apenas três opções. São elas creme brulée, pannacotta e torre il vicoletto (bolachas crocantes de amêndoas com mousses de chocolate branco e amargo). Duas tradicionais (uma francesa e uma italiana) e uma mais inventiva. Fomos na tradição italiana e escolhemos a pannacotta Il Vicoletto (R$ 26). O cardápio acrescenta "com calda do dia" à descrição do prato. No nosso dia era calda de maracujá com frutas vermelhas. Embora a pannacotta estivesse muito melhor do que a outra que experimentamos lá no Barba Negra em Florianópolis, a calda acabou sobressaindo em demasia. Maracujá é sempre um problema sério para se trabalhar, por ser forte demais. Mas certamente não foi uma experiência desagradável. E serviu para descobrirmos a consistência perfeita de uma pannacotta, que não é a mesma de uma gelatina. É mais firme, e consegue ser macia sem derreter na boca ao primeiro toque.

Não era ruim, mas não acompanhou a excelência 

O restaurante tem uma carta de vinhos, que acabamos nem abrindo, porque resolvemos tomar cerveja mesmo. E foi apenas questão de gosto, não de economia, como será provado. A casa trabalha com a Cervejaria Dortmund, com sede na cidade de Serra Negra (SP). Combinando com a "enxutez" do resto do cardápio, há apenas três opções de estilos: IPA (que no dia de nossa visita estava substituída por uma red ale), pilsen e witbier. Acompanhamos a entrada com a pilsen Pils (R$ 28) e os pratos principais com a witbier Schloss (R$ 26). Ambas muito bem feitas e muito saborosas, com destaque para a deliciosa witbier.

O serviço é conduzido com propriedade (literalmente!) pelo sócio e chef Adolfo Pierantoni. Ele vem à mesa, fala alto e gesticula como bom italiano, e dá um ar genuíno à experiência. Por vezes pode ser que você esteja querendo conversar tranquilamente, e ele estará falando alto ao seu lado. Mas faz parte da imersão italiana. O garçom que nos atendeu também entedia tudo do cardápio, dando informações com segurança e se mostrando presente mesmo com o restaurante bem cheio. Tivemos problema com a entrada, que nos pareceu ter demorado mais do que deveria. E também com a retirada das louças e talheres da mesma entrada, quando saímos para a Chris fumar, voltamos, ainda fomos ao banheiro, voltamos à mesa, e eles permaneciam lá.

Ao final, tudo se resume ao sabor. Nos importamos com estéticas e belezas, com serviços e simpatias, com banheiros e milongas, mas o mais importante é o sabor. E o Il Vicoletto tem sabor de sobra. Ainda mais importante: tudo no Il Vicoletto é muito bem temperado, mas as individualidades de cada ingrediente não se perdem. Sabemos que estamos diante de uma alcachofra bem temperada, de um cordeiro bem temperado, de um arroz bem temperado. Isso é raro de se encontrar, esta perfeita harmonia entre um bom tempero e o gosto de cada elemento.

Por tudo isso, eu e Chris concordamos enfaticamente que voltaríamos ao Il Vicoletto. Eu cheguei até a sugerir que fôssemos uma vez por mês, até esgotarmos todos os pratos principais, e aí começarmos a repetí-los. Mas não temos cacife para tanto. Por enquanto nos contentamos com a memória de uma noite maravilhosa, e com a promessa de voltarmos assim que possível.

AVALIAÇÕES (Primeira nota da Chris, segunda nota do Fê; ao lado do quesito está o peso dele na média final):

Ambiente(2): 7 e 7,5
Serviço(2): 7 e 8
Entrada(2): 9 e 9
Prato principal(3): 9 e 9
Sobremesa(2): 7 e 7
Custo-benefício(1): 7,5 e 7,5
Média: 7,87 e 8,12
Voltaria?: Sim e sim

Serviço:
Rua Ipiranga, 143 - Vila Ema - São José dos Campos - SP
Telefone: (12) 3913-1408
Facebook: https://www.facebook.com/IlVicolettoBrasil/?fref=ts